terça-feira, 15 de maio de 2018

segunda-feira, 23 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Já disponível para a sua leitura todos os números de Guieiro

Já se podem ver os 13 números (publicados entre 1935 e 1936) do vozeiro da Federación de Mocedades Galeguistas, a organizaçom juvenil do Partido Galeguista.

Prema aquí para descarrega-los.

terça-feira, 17 de abril de 2012

24 novos número de A Fouce

Novos números de A Fouce. Para ver ou descarregar estes números (etapa de 1931, 1932 e 1933) prema aquí.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A Fouce, jornal galego

APONTAMENTOS PARA UMHA INTRODUÇOM NECESSÁRIA

Antom G. Matos


Alguns/as descobrimos tarde de mais aos arredistas da Fouce, depois de anos de luita independentista. Para muitos/as de nós foi mais do que umha revelaçom, significou toda umha pequena comoçom. O nosso ideário, salvando todas as diferenças e matizes que quiger fruto de épocas tam distintas, fora abraçado na sua essência há mais de sessenta anos por outros/as compatriotas. As nossas ideias-força, o nosso berro de independência –sem eufemismos nem discursos crípticos-, o nosso programa de ruptura com o marco jurídico-político espanhol, desbotando qualquer tentaçom autonomista, a denúncia das elites culturalistas do País, a acusaçom ao nacionalismo de eleitoralista, minimalista, capitulacionista e acomplexado, a crítica aos projectos políticos caudilhistas, a defesa conseqüente dos sectores populares e a sua urgente mobilizaçom, a necessidade de recorrer à violência defensiva, o reintegracionismo lingüístico, a reunificaçom nacional, o ánti-imperialismo…todo isto estava mais ou menos explícito, mais ou menos elaborado, naquela ediçom facsimilar de A Fouce publicada por Nova Galicia Edicións em 1992 que chegara às nossas maos. Desde logo que se a solidez de um projecto político for cousa de umha qüestom de maior ou menor orfandade histórica, sem dúvida que desde aquela fomos menos orfos, mais sólidos; encontráramos parte das nossas raízes históricas, completáramos parte da nossa árvore genealógica.

Paralelamente a esta descoberta començávamos a perceber em toda a sua importáncia a enorme urdime de interesses político-ideológicos que significa a historiografia oficial elaborada polo nacionalismo galego; da outra, a que emana dos variopintos interesses hispanos, logicamente já nom falamos. Desde aquela primeira História da Galiza da AN-PG de finais dos anos setenta até as últimas Histórias da Galiza dos anos noventa, o independentismo galego do primeiro terço do seculo vinte foi reiterada e deliberadamente silenciado quando nom, o que muitas vezes sen dúvida é pior, despachado de forma caricaturesca e despreciativa, infringindo as mínimas normas deontológicas que deve respeitar qualquer historiador honesto, ainda tratando-se de trabalhos de carácter eminentemente divulgativo. Deste jeito, os epítetos e as vaguidades substituírom a informaçom e a análise política e ideolóxica. O sarampelo arredista dos Beramendi e companhia foi todo o que ficou do labor de recuperaçom da memória histórica do País dos últimos trinta anos. Ocultaçom e imagem distorcida, reduzionista, foi o que recebemos do ideário independentista defendido por aqueles galegos do começos de século.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Alento

Diponível desde hoje os primeiros números de Alento, Boletín de Estudos Polítecos.

Descarrega-os nesta ligaçom.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Disponível todos os número de Terra

Terra foi o vozeiro da Irmandade Nazonalista Galega de Bos Aires, asociaçom nacionalista fundada por Eduardo Blanco Amor e Ramiro Ilha Couto. Em 1924, a asociaçom divide-se, integrando-se umha parte na Federaçom de Sociedades Galegas e outra parte funda a Sociedade Nazonalista Pondal.

Unicamente se publicarom 5 números de Terra, entre Junho e Outubro de 1923. Podes consulta-los todos aquí.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Primeiras verbas da Revista Nós



Pra ledicia de todos e pra enseño de moitos, sai oxe Nós.
É a ansia qu´oxe sinte Galizia de vivir de novo, de voltar ó seu ser verdadeiro e inmorrente, a evidencia luminosa do mañán, o que nos fai saír. Temos unha fe cega, asoluta, inquebrantabel na vitalidade e no xenio da nósa Raza, e mais na eficacia do nóso esforzo pra levala ó acomprimento do seu fado grorioso. Oxe chegou á vida na nósa Terra, unha xeneración que se deprocatou do seu imperioso deber social de crearen pra sempre a cultura galega. Endexamais foi meirande a nósa autividade creadora. Nós ven a recoller todos ises esforzos d´integración da Patrea galega no seu xa rico poliformismo.
Os colaboradores de Nós poden ser o que lles pete: individualistas ou socialistas, pasatistas ou futuristas, intuicionistas ou racionalistas, naturistas ou humanistas; pódense pór en calquera das posiciós posibles respeito das catro antinomias da mente contemporánea; poden ser hastra clásicos, con tal de que poñan por riba de todo o sentimento da Terra e da Raza, o desexo coleitivo da superación, a orgulosa satisfaición de seren galegos.
Nós ha ser un estudio piedoso e devoto, cheo de sinceridade de tódol-os valores galegos: dos nósos valores tradicionás, e mais dos valores novos que cada día estanse creando na nósa Terra.
Nós ha ser a representación no mundo da personalidade galega na súa ansia de s´afirmare coma valor universal, autóctono, diferenciado, dentro ou fora da Terra.
Nós ha ser a afirmación pra sempre do verdadeiro der de Galizia, do Enxebrismo, no que ela tén, debe e quere persistire. O Enxebrismo é a nósa orixinalidade específica, a nósa capacidá de creación, o nóso autóctono dinamismo mental.
Querendo suprimir entremediarios antr´o pensamento galego e o pensamento dos pobos cultos, Nós abre as suas páxinas a prestixosas persoalidades estranxeiras que contan de nos honrar co´a sua colaboración e tamén ha informar ó púbrico galego do movemento das ideias no mundo civilizado.
Nada mais.
E, ós que s´asombren da nósa confianza, da nósa firme ledicia ó principiar un traballo rudo, hémoslle dicir que temol-a evidencia de sermol-os millores, os mais doados, os mais fortes; de que todal-as forzas do esprito están conosco, de que imos trunfar por sermos nós, por sermos galegos, e por seren o Tempo e o Mundo os que o piden...
Nós conta achar agarimo e xenerosa axuda en todol-os que sintan d´iste xeito.
A todol-os que nos lean
SAÚDE E TERRA.